sábado, novembro 04, 2006

Rasga-me os medos, enfia-me os dedos na garganta e arranca-me a raiva, faz-me vomitar o desejo de ti, acende-me a luz fundida, e apaga-me a vela já no couto.
Pergunta-me quem sou, donde venho, deixa a porta aberta para nunca saberes onde vou, nem quando vou, hei-de voltar, nas palavras que não disseres, nos beijos que não deres, lá estarei sempre, para sempre, á espera em cada vaga, em cada sonolência, que me recordes e me faças renascer em ti.
Já não quero ser o mar, nem a nuvem, quero voar nos teus sonhos, e ver-te crescer a cada novo suspiro, a cada novo regaço, e ficar parado, como ninguém... parado, a viver em ti o meu olhar cego, de quem não tem pernas, nem asas, nem braços, somente lembranças.

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

TINTIN:


Dedicado a???????????

segunda-feira, 06 novembro, 2006  
Blogger xpto disse...

meu querido eu jamais dedico textos a quem quer que seja. Isto são meros exercicios literarios. Beijos e obrigada por ter vindo

quinta-feira, 09 novembro, 2006  

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